Você sabe qual a diferença entre concentrador bombas e controlador de automação de abastecimento?
Ambos são importantíssimos para a adequada gestão de abastecimentos. E, embora muitos achem que ‘é tudo a mesma coisa’, a diferença entre eles é enorme, e não reside apenas no preço.
Termos e finalidades semelhantes acabam por gerar muita confusão. E assim ocorre atualmente no mercado de combustíveis com os conceitos de concentrador de bombas, indicado para postos de revenda, e de controlador de automação, mais complexo e adequado ao controle de abastecimentos e frotas cativas de indústrias e empresas em geral.
Procuramos, aqui, jogar uma luz sobre o tema, esclarecendo a finalidade, as características e as vantagens de cada uma dessas duas soluções de automação.
Os concentradores de bombas são, hoje, bastante utilizados em postos de serviços, pois, ao reunir, automaticamente, as informações individualizadas de cada abastecimento, facilitam a gestão dos combustíveis. São eles que fazem a ligação direta entre as bombas e/ou o PDV e o software de gestão, identificando, a cada abastecimento, a bomba e/ou bico, o tipo de combustível, o volume comercializado e o valor pago pelo cliente. Esse controle facilita a administração do estabelecimento e pode evitar eventual ‘pane seca’ de tanques, pois, com as informações obtidas em tempo real, o operador é capaz de programar e dimensionar antecipadamente os pedidos de combustíveis junto às distribuidoras.
Além disso, quando um hardware de identificação dos frentistas é agregado ao concentrador, será possível verificar a produtividade de cada integrante da equipe e, também, promover ações de venda de produtos com maior valor agregado, como, por exemplo, a gasolina aditivada.
Embora concentradores atendam perfeitamente as necessidades dos postos revendedores nesses quesitos, são soluções que não atendem de forma satisfatória às demandas de outra classe de estabelecimentos, como a dos postos de empresas frotistas, também chamados pontos de abastecimento (PAs) ou postos internos. E é aqui que entram os robustos controladores de abastecimentos e frotas.
Com mil e uma utilidades
Para uma estação industrial de abastecimento, que não se destina à venda de combustíveis, mas, que exige preciso controle sobre os produtos e o consumo de sua frota – interna ou contratada –, concentradores se mostram muito aquém das necessidades. Por sua natureza, essas empresas têm, como expectativa, extremo rigor no controle da cadeia de abastecimento, de ponta a ponta, na qual, não raro, cada etapa do processo é gerida por um setor. Nesse segmento, vale destacar, combustível é insumo, ou seja, é tratado como custo e não, como receita potencial. Portanto, todo cuidado é pouco na administração do produto, ainda mais agora, com a acelerada escalada de preços dos derivados de petróleo.
Assim como o concentrador, também o controlador se encarrega do monitoramento dos abastecimentos, só que de forma um pouco diferente. A liberação da bomba se dá somente após o reconhecimento do cadastro do veículo a ser abastecido, o que pode ser efetuado de vários modos, como, por exemplo, pela leitura de dispositivo RFID instalado na boca do tanque do veículo. Não há o registro do valor daquele combustível (como no concentrador de bombas dos postos de revenda), somente do volume abastecido. Adicionalmente, pode-se realizar leituras do odômetro ou horímetro do veículo de maneira automática com o objetivo de monitorar as médias de consumo. O histórico desses abastecimentos permite que a empresa realize a gestão da produtividade de cada veículo da frota, promovendo análises comparativas do consumo (km/l).
Com a necessidade de automação integral do processo de gestão de combustível para as frotas de empresas, cabe ao controlador a responsabilidade central nesta missão. É ele que controla todas as regras para que o abastecimento ocorra, os dados relacionados as entregas e estoques, o combustível que sai na bomba e o registro dos abastecimentos. E, ainda, colhe outras informações (que poderão ao não ser validadas pelo operador no momento do abastecimento), como a placa do veículo, a leitura do odômetro e/ou do horímetro e o ID da máquina. Também pode verificar o funcionamento das ‘travas’ previamente cadastradas, como as que limitam de volume a ser abastecido por veículo; analisar o estoque; fazer o inventário; conferir descargas; apontar tendências etc., dispensando ou não a intervenção humana nessas tarefas, segundo as preferências da empresa.
Dado o nível de complexidade de um controlador de automação, que reúne múltiplas funções, fica muito difícil tentar compará-lo a um concentrador de bombas, que não possui funções específicas para a gestão de combustível de frotas, como descritas neste texto. A equiparação é impossível de ser feita, também quando a custos.
Restou alguma dúvida sobre as diferenças entre o concentrador de bombas e o controlador, ou você ainda acha que ‘é tudo a mesma coisa’? O fato é que a automação, nos dois casos, deixa a gestão de combustível mais precisa, rápida, segura e eficiente, o que naturalmente gera maior economia, seja para o posto, seja para a empresa frotista.
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